Pontuação e Acentuação Gráfica - Prof. DiAfonso

Prof. Diógenes Afonso [DiAfonso]

A escrita formal deve seguir, segundo a norma padrão, algumas orientações quanto ao uso da vírgula [embora possamos discutir o uso da pontuação como fenômeno estilístico] e à acentuação gráfica. Em relação a este último uso, é necessário ficar atento[a] ao que propõe a nova ortografia.

Vejamos a abordagem dos segmentos destacados no texto da CartaCapital [1] em dois momentos:

1. Em "[...] do qual faz parte _ mas votou contra [...]", a ausência da vírgula configura desvio no que diz respeito ao uso desse sinal de pontuação para separar orações coordenadas sindéticas adversativas introduzidas por conjunções do tipo: mas, contudo, porém, entretanto, no entanto, todavia [indicativas de relação semântica de oposição a uma ideia anteriormente exposta]. Lembre-se de usar, em textos escritos formais, a vírgula na separação de orações que se estruturam a partir de ideias coordenadas por meio de conjunção coordenativa adversativa. [2]
2. A nova ortografia não propôs alteração na acentuação gráfica das oxítonas [palavras com sílaba tônica na última posição]. Assim, as oxítonas terminadas em A, E, O [seguidas ou não de "S"] e as terminadas em EM e ENS continuam a ser acentuadas. Já as palavras oxítonas terminadas em I e U continuam a não receber acento gráfico [3].

Proposta de correção ao texto inicial da CartaCapital, de acordo com as normas padrões vigentes:

1. "[...] do qual faz parte, mas votou contra [...]".
2. "A presidenta optou por demiti-lo [...]"

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[1] O texto da CartaCapital já foi devidamente reescrito [Leia aqui.]
[2] A mesma orientação é válida para as coordenadas sindéticas alternativas, conclusivas e explicativas.
[3] Vale lembrar que, em palavras oxítonas terminadas em I ou em U, o acento gráfico é obrigatório, desde que as referidas vogais formem hiato com a vogal anterior: substituí-lo, Camboriú.

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