Como se sabe, o uso do pronome relativo CUJO e flexões [CUJOS, CUJA, CUJAS] é restrito a determinadas construções formais. O emprego do referido pronome, no trecho a seguir, encontra-se em conformidade com um determinado padrão normativo da língua?
"Empresa que é a
protagonizadora do maior escândalo de lavagem de dinheiro da história,
CUJO ajudou 8 mil brasileiros a sonegar impostos, alega crise financeira
e deve deixar o Brasil"
O problema básico na construção com o uso do CUJO, no trecho acima, reside em não haver relação de posse no contexto.
O problema básico na construção com o uso do CUJO, no trecho acima, reside em não haver relação de posse no contexto.
Observe-se que, como bem colocou Nicola Ionata, um dos requisitos para o emprego adequado do CUJO [e flexões], a partir da ideia posse, é que o referido pronome tenha como antecedente e consequente um substantivo. Isso não ocorre. O consequente é um verbo ["ajudou"].
Para compreender o uso adequado de CUJO [e flexões], clique aqui.
Prof. DiAfonso
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